28 abril 2008

Sabores do Brasil

A cozinha brasileira é riquissima, talvez uma das mais ricas do mundo. É que em cada canto deste imenso país as diferentes influências culturais foram interpretadas de maneira distinta na panela.


Quando os portugueses chegaram aqui, causaram espanto nos índios com os quitutes que trouxeram, eles odiaram o pão, o vinho, o peixe seco, o mel e as passas. Aos poucos porém, cunhãs e colonizadoras foram trocando tradições e conhecimentos, casando ingredientes e técnicas de maneira primorosa.


Depois chegaram os escravos, que também trouxeram sua colaboração para o fogão Nacional. Sem falar nas adaptações posteriores, provocadas pela presença de imigrantes de vários pontos da Europa e da Ásia.


O que ficou dessa maravilhosa mistura foi uma variedade enorme de delícias com fortes sotaques regionais.


E hoje o Blog da destaque a culinária do Ceará com uma deliciosa receita de Tapioca, beiju, biju, tapioca, sarapó, malcasado, sola. O petisco feito com a goma da mandioca que ganha nomes diversos dependendo da região do Brasil onde a gente se encontra.


O Sucesso, porém,é sempre o mesmo. A massinha branca, geralmente recheada de queijo ou coco ralado, seduz quem quer que a prove. Mas a deliciosa herança dos indios esta ganhando versões ainda mais incrementadas.




O que é afinal?


Vários subprodutos da mandioca são chamados de tapioca, o que cria confusão na cabeça de muita gente. Para fazer a farinha de mandioca, a raiz é ralada e expremida. Desse processo resulta um caldo, que é decantado, para retirar a água. A pasta que sobra costuma ser chamada de goma de tapioca. Seca ao sol, a goma resulta numa farinha fina, o polvilho, que também é denominado por muitos como goma ou tapioca. Aquecido em panelas, sobre fogo alto, o polvilho forma bolinhas e se transforma na farinha de tapioca.




Faça já:
TAPIOCA




Ingredientes

2 xícaras de polvilho doce

9 Colheres de sopa de água

1. Ponha o polvilho em uma tigela de tamanho médio e, aos poucos, acrescente a água, misturando sempre com a ponta dos dedos.

2. Misture bem até obter uma farofa úmida e granulosa.

3. Peneire a massa, esfregando com as mãos para obter uma farofa mais fina.

4. Aqueça a frigideira em fogo alto. ponha dentro dela 1/4 de xícara de massa peneirada.

5. Espalhe, arrumando com uma colher até cobrir todo o fundo.

6. Deixe cozinhar por um minuto ou até perceber que os grãos se uniram. Vire e deixe cozinhar por mais um minuto ou até a massa ficar bem seca e parecida com uma panqueca. Repita a operação com o restante da massa.

7. Recheie a gosto.


Boa Tapioca!!!!




Um beijo e até a próxima.




Juliana Fleck.




A receita foi retirada da revista CLAUDIA COZINHA, edição especial Cozinha Brasileira.

18 abril 2008

O prazer do paladar
e o ato de comer


Daniela Alves e Juliana Fleck



O ato de comer está muito além da simples satisfação de uma necessidade biológica. Muito além de um ato familiar ou social.
Há algum tempo atrás saber fazer uma comida, entrar em uma cozinha era coisa apenas de mulher. E aí, de um homem se interessar em aprender a como preparar uma refeição.


O interesse pela gastronomia vem crescendo nos últimos anos. O que gera interesse não penas em pessoas que apreciam culinária e sonha em tê-la como profissão. Mais também em quem gosta de comer bem e se preocupa com uma boa alimentação, a chamada geração saudavél que foge de fast-food " a tal comida rápida" que não ajuda em nada na qualidade da saúde.



Hoje a culinária atingiu um status de grande reconhecimento e "glamour" se tornando uma prática exercita pelos homens, os chefs de cozinha, que fazem do ato de comer um espetáculo tanto para o paladar como para os olhos.


A cultura da gastronomia no Brasil está sendo construída e desmitificada por esses profissionais cada um com seu espaço, seu mercado, sua personalidade, seu carisma. Cada um fazendo a sua parte. Mostrando o Brasil para todos os outros países aumentando o grau de profissionalismo com seus conhecimentos técnicos.



A gastronomia, seus ingredientes, seus personagens, suas histórias, toda essa História, são temas que envolvem, que fascinam, que fazem a gente querer comer melhor e saber mais, conhecer novos lugares, provar novos sabores, experimentar novas receitas. A coisa é sem fim e vai nos conquistando e ampliando o prazer e a alegria da boa mesa e do partilhar que lhe é inerente.

É assim que nos sentimos fazendo o Cyber Gourmet
e é assim que esperamos que você se sinta ao lê-lo.


Boa leitura!!!